... Na verdade, não foi bem assim. A verdadeira história é desse jeito:
E João disse: Vou subir para ver o que tem lá em cima.
E ele subiu até chegar ao chão de nuvens.
E como haviam lhe contado, tinha sim, um grande castelo. Tão
alto que não dava para ver o topo. Porém, diferente do que disseram, não havia ovos
de ouro, todavia as ruas inteiras reluziam.
Mas o gigante sim.
Esse existia e era muito maior que qualquer coisa no mundo e não, não havia
servos, porque o gigante dizia se tratar de “amigos meus”. Era assim que ele os
chamava.
A tão esperada harpa falante também não apareceu, contudo
havia uma harpa para cada “amigo meu” e eles faziam questão de tocar uma música
que eles diziam se chamar “O som do coração”.
Como já imaginava, foi chamado para o jantar, mas não era a
sobremesa. Era convidado ilustre. Então se sentou e ceou com eles.
A comida era de um sabor inacreditavelmente bom. Algo que
jamais poderia ser encontrado na Terra.
O gigante disse:
- Na Terra não há nada como isto, no entanto os meus filhos
comerão do melhor da Terra.
Filhos? De gigante? E na Terra?
Sim. Ele tinha filhos que há muito tempo estavam perdidos na
Terra e não encontravam o caminho de volta.
- Pelo tamanho não dá para perceber, mas o coração deles é
de gigante e a força igualmente. – Disse o gigante.
Porém há uma forma de trazê-los. E o gigante deu a João umas
sementes.
João perguntou:
- De que são?
- São pés de feijão.
- Não é necessário. Já tenho um enorme.
- Mas meus outros filhos não. Leve estas e espalhe pela Terra. Eu farei chover e crescerão
os maiores pés de feijão do mundo.
Você já sabe como, então quando isso acontecer ensine meus
filhos a subir para que eles também venham cear comigo.
E João desceu e espalhou as sementes. E choveu. E todos os
filhos dEle o reencontraram e viveram felizes para sempre.
Autor:TSL
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